Adquirente e subadquirente: O que são e como funcionam

Se você trabalha com negócios digitais ou vendas online, provavelmente já ouviu os termos “adquirente” e “subadquirente”. Eles são fundamentais para o universo das transações financeiras, especialmente no que diz respeito aos pagamentos que envolvem cartões de crédito e débito. Compreender as diferenças entre eles é essencial para quem deseja melhorar a eficiência e a segurança do seu negócio.

Afinal, na prática, esses dois agentes financeiros desempenham papéis complementares. Enquanto o adquirente é responsável por processar os pagamentos realizados com cartões, o subadquirente funciona como um intermediário, conectando o comerciante ao adquirente. Parece complicado? Não se preocupe, vamos detalhar tudo aqui de forma clara.

No texto a seguir, você aprenderá como essas soluções funcionam e quais são as vantagens de utilizá-las no seu empreendimento digital. Além disso, vamos responder às dúvidas mais comuns sobre o assunto. Continue lendo para dominar os conceitos de adquirente e subadquirente!

O que é um adquirente?

O adquirente, também conhecido como “bandeira”, é a empresa responsável por processar as transações financeiras feitas com cartões de crédito e débito. Basicamente, ele conecta o estabelecimento comercial ao banco emissor do cartão do cliente. Algumas das adquirentes mais conhecidas no mercado brasileiro são Cielo, Rede e Stone.

Quando um cliente realiza uma compra utilizando cartão, o adquirente verifica se há saldo (no caso de cartão de débito) ou limite (no caso de crédito). Ele também garante a autorização da transação junto ao banco emissor. Esse processo acontece em questão de segundos, proporcionando uma experiência ágil e segura.

Além do processamento das transações, os adquirentes também oferecem outros serviços, como máquinas de cartão, relatórios financeiros e suporte técnico. Para o empreendedor, trabalhar diretamente com um adquirente pode trazer mais controle sobre as operações, mas também exige atenção às taxas e condições negociadas.

O que é um subadquirente?

O subadquirente, por sua vez, atua como um intermediário entre o comerciante e o adquirente. Ele oferece uma solução completa para facilitar o gerenciamento de pagamentos, sendo responsável por repassar os valores das vendas ao comerciante. No Brasil, empresas como PagSeguro, Mercado Pago e PayPal são exemplos de subadquirentes.

Uma das principais vantagens de utilizar um subadquirente é a simplicidade. Diferente do adquirente, que requer uma integração técnica mais complexa, o subadquirente fornece uma interface pronta para uso. Isso inclui a emissão de boletos, pagamentos via PIX, split de pagamentos e até mesmo a criação de uma landing page para vendas.

Além disso, os subadquirentes costumam oferecer maior acessibilidade para pequenos negócios e autônomos, já que não exigem contratos longos ou custos iniciais elevados. No entanto, é importante ficar atento às taxas cobradas, que podem ser mais altas em comparação a um adquirente convencional.

Diferenças entre adquirente e subadquirente

Embora desempenhem funções semelhantes, adquirente e subadquirente têm diferenças significativas em termos de operação e custo. Entender essas distinções pode ajudar você a escolher a melhor solução para o seu negócio.

Portanto, a escolha entre um adquirente e um subadquirente depende do porte do seu negócio, volume de vendas e necessidades específicas. Para quem está começando ou trabalha com produtos digitais, os subadquirentes costumam ser mais práticos.

Quais são as vantagens de cada modelo?

Agora que você já entende o que são adquirentes e subadquirentes, vale a pena destacar as vantagens de cada modelo. Isso ajudará a clarear qual solução faz mais sentido para o seu negócio digital.

Vantagens do adquirente:

Vantagens do subadquirente:

Como você pode perceber, não existe uma opção “certa ou errada”. Cabe a cada empreendedor avaliar os prós e contras e decidir o melhor caminho.

Como escolher o melhor para o seu negócio?

A escolha entre adquirente e subadquirente deve levar em consideração as características do seu modelo de negócio, a quantidade de transações realizadas e o público-alvo. Antes de tomar uma decisão, responda as seguintes perguntas:

Se você trabalha com produtos digitais, como cursos online e e-books, o subadquirente pode ser a melhor escolha devido à flexibilidade e rapidez na configuração. Por outro lado, para empresas maiores e com alto volume de vendas, os adquirentes oferecem mais vantagens financeiras.

Perguntas frequentes

É possível usar adquirente e subadquirente ao mesmo tempo?

Sim, muitos negócios optam por utilizar ambos. Por exemplo, uma empresa pode trabalhar com um adquirente para transações de alto volume e um subadquirente para métodos de pagamento alternativos.

Subadquirentes são seguros?

Sim, os subadquirentes seguem rigorosos padrões de segurança, como a certificação PCI DSS. Além disso, eles oferecem proteção contra fraudes e suporte ao consumidor.

Qual é mais indicado para produtos digitais?

Os subadquirentes são geralmente mais indicados, pois oferecem integração fácil e funcionalidades específicas, como split de pagamentos e criação de landing pages.

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