Brand persona: como e porque criar a sua

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Para uma marca ter sucesso e se diferenciar no nicho de mercado, é preciso investir em diferentes recursos. Porém, muitos deles são deixados de lado, principalmente, por pequenos empresários, os quais acreditam que ainda não está na hora de ter determinados artifícios, como a Brand Persona.

 

No entanto, sabemos que os consumidores estão mais exigentes e consumindo somente de marcas que se identificam. Por isso, ter uma Brand Persona desde o início é essencial para criar conexão com o público e criar a própria identidade no mercado.

 

Quer entender melhor sobre o assunto e sair na frente dos concorrentes? Continue a leitura.

 

Brand Persona: como e porque criar a sua

 

Diferenças entre Brand Persona e Buyer Persona 

 

Buyer e Brand Persona estão intimamente relacionadas. Por isso, é comum que as pessoas confundam e não entendam a diferença entre os conceitos. No entanto, principalmente no momento da construção, é essencial entender o que é cada uma delas.

 

A Buyer Persona é a “cara do cliente”, representada por uma personagem semi fictícia que representa o cliente ideal para o seu negócio. Então, a empresa define o perfil daquela pessoa, por meio de suas principais características:

  • Idade;
  • Locais que frequenta;
  • Estado civil;
  • Hobbies;
  • Gostos e costumes;
  • Classe social.

Por outro lado, a Brand Persona é a “cara da empresa”. Sendo assim, é a representação da marca, o seu tom de voz e a sua personalidade. Isso faz com que os consumidores se sintam mais próximos à marca.

 

Um exemplo claro para melhorar o entendimento é a Lu, da Magalu. Não importa quem está falando com o consumidor, mas o estilo é sempre o mesmo, é como se a própria “Lu” estivesse do outro lado da tela.

 

Nem sempre a Brand Persona precisa ter uma “imagem”, como o exemplo que citamos da Magalu. É possível, sim, que esse conceito seja aplicado somente nas outras características, como ocorre com o NuBank. 

 

Motivos para criar uma Brand Persona

Humanização da marca

 

Então, marcas como a Netflix, ainda que não tenham um personagem que a representem, conseguem humanizar. Para isso, utiliza uma linguagem mais jovem, está presente nas redes sociais e interage com os consumidores.

 

Isso acontece porque a empresa se adequa ao seu público. Ou seja, cria a própria identidade com base na Buyer Persona. As empresas que investem em uma Brand Persona conseguem fazer com que o seu público-alvo aproxime-se da marca, como se fosse um amigo. 

 

Padronização da equipe

 

Imagine que você tem um problema com determinada marca e está tentando resolver. Com isso, o seu contato é repassado para diferentes setores, mas algumas pessoas são formais, outras mais informais e não há consistência no contato, já que cada pessoa lida diferente com aquilo.

 

A Brand Persona elimina esse tipo de contato. Além de criá-la, é importante que todos os colaboradores passem por um treinamento e tenham um documento que explique qual é o posicionamento e tom de voz da marca.

 

Com isso, o cliente vai fazer parte de um processo mais padronizado, mas vale ressaltar que não deve ser engessado. Isso fará com que entenda que a empresa está realmente disposta a resolver o seu problema e a resolução fluirá bem melhor.

 

Engajamento do público

 

Se o cliente identifica-se com a marca e com o seu jeito de ser, é certo que vai aumentar o seu engajamento. Com isso, vai indicá-la para amigos, defendê-la em discursos que venham a surgir entre conhecidos ou, até mesmo, na internet. 

 

Além disso, é claro que a pessoa tende a acreditar em novos produtos que a empresa possa vir a lançar no futuro. Ou seja, cria uma conexão e confiança, o que é extremamente importante para a retenção de clientes.

 

Passo a passo para criar uma Brand Persona

 

Conheça a marca

Pilares

Os pilares representam os ideais da empresa. É tudo aquilo que ela tem de mais forte na sua identidade e que serve como base para definir outras coisas, como a Brand Persona. Por isso, definimos este como o primeiro passo.

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Então, para iniciar, liste todos os pilares nos quais a empresa é pautada. É possível que você não tenha essa informação documentada, mas, com certeza, já tem esses pilares implícitos. Alguns exemplos são:

 

  • Eficiência;
  • Diversificação de idade;
  • Orgulho de ser da equipe;
  • Não ter preconceitos;
  • Orientação ao mercado.

Durante o processo de construção da Brand Persona, é importante voltar sempre a essa lista. Assim, será possível analisar se a marca está se distanciando ou não daquilo que prega como pilar.

 

Essência

A essência da marca é uma frase curta que representa quem ela é. Assim, funciona como um mantra para toda a equipe. Vale ressaltar que não é o slogan, é a essência. Alguns exemplos são:

 

  • Nike — Desempenho Atlético Autêntico.
  • Starbucks — Premiar Momentos Diários.

Com isso, a construção da identidade da marca vai ser pautada nestes mantras. Não é à toa que o Starbucks está sempre procurando inovar na experiência do cliente, justamente para proporcionar estes momentos diários.

 

Missão

A missão é a razão da empresa existir. Deve ser curta, mas inspiradora e consistente. Dessa forma, vai guiar toda a equipe em torno de um objetivo principal, além de fazer com que os comportamentos estejam em acordo com essa “frase”.

 

Então, a Brand Persona também vai ser construída levando a missão em consideração. Por exemplo, uma empresa que tem como missão alguma coisa relacionada à sustentabilidade, precisa incentivar essas práticas por suas ações e jeito de ser.

 

Alguns exemplos de missão:

 

  • Google — Organizar as informações do mundo para que sejam universalmente acessíveis e úteis para todos.
  • Amazon — ser a empresa mais focada no cliente que existe no mundo e se esforçar para oferecer os preços mais baixos possíveis, dando aos clientes a chance de encontrar e descobrir qualquer coisa que queiram comprar online.

Construa a sua Brand Persona

 

Depois de conhecer e anotar as características da empresa, estruture tudo em um documento. De início, não precisa ser organizado. Faça um brainstorming com a equipe e coloquem as principais ideias no papel. 

 

Nesse momento, pensem na marca como uma pessoa única e sugiram características que considerem importantes, de acordo com a realidade da marca:

 

  • Idade;
  • Assuntos de interesse;
  • Hobbies;
  • Tom de voz;
  • Personalidade da marca;
  • Gírias.

 

Há situações nas quais a empresa é totalmente regional. Então, é importante construir a imagem com base naquele local para impactar leads específicos. Já em outras situações, como para marcas mais abrangentes, não é interessante que a identidade seja tão regional. Atente-se a estas particularidades.

 

Lembre-se que, apesar de todas as características citadas acima, não é obrigatório que a Brand Persona tenha um “rosto”. É totalmente possível criar toda essa identidade somente em cima do nome da marca.

 

Coloque em prática

 

Certamente, no início, será difícil adaptar-se aos costumes e personalidade de um personagem fictício. Mas, com o tempo, vai se tornar um hábito e você perceberá que os resultados e o engajamento do público será muito maior.

 

Para não ter problemas de mudanças não planejadas, tenha sempre um guia com toda a estratégia documentada. Assim, será mais fácil de se transformar naquele personagem quando for criar conteúdos para a marca ou interagir com o público.

 

Ter uma Brand Persona é preocupar-se com a imagem da sua marca. É pensar grande e alimentar a relação com os clientes e prospects. Por isso, não deixe de investir nesta estratégia e dar vida à sua empresa.

 

Continue aprendendo sobre o assunto. Veja o nosso vídeo no YouTube sobre Buyer Persona:

 

 

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