O marketing faz parte do DNA das empresas de qualquer porte — seja micro, média ou grande — desde os anos 40. Com a ascensão da Internet, dos dispositivos móveis e de alguns conceitos como responsividade, interação e branding, outras abordagens surgiram, como o marketing de guerrilha.
Criado nos anos 70, o marketing de guerrilha explora novas formas de comunicação: mais diretas e menos onerosas. A premissa é a de surpreender os consumidores, com ousadia, inovação e agilidade.
Vejamos a seguir o que é, como utilizá-lo e alguns exemplos de empresas que fazem uso dessa estratégia.
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Marketing de guerrilha: o que é
Antes de definirmos propriamente o marketing de guerrilha, precisamos deixar claro o que é uma guerrilha.
O conceito de guerrilha, aqui no Brasil, foi utilizado pela primeira vez nas décadas de 1960 e 1970, durante a ditadura civil-militar. No entanto, no mundo afora, ele já vinha sendo utilizado desde a década de 50.
Guerrilha é, basicamente, uma estratégia de guerra incomum, que foge das estratégias já utilizadas, como a das trincheiras, da Primeira Guerra Mundial. Além desse ponto, os soldados das guerrilhas não possuíam uma formação específica em combate, eram livres.
Afinal, o que isso tem a ver com o marketing de guerrilha?
Para você fazer uso do marketing de guerrilha, é necessário apostar na criatividade — assim como os guerrilheiros faziam. Essa habilidade é necessária para divulgar os produtos e serviços da empresa de uma forma menos convencional e ‘batida’.
No meio digital, você pode implementar vários negócios com o marketing de guerrilha, como os cursos à distância.
Como utilizar o marketing de guerrilha para cursos online
Antes de tudo, é essencial analisar a sua persona. É importante saber alguns detalhes como: faixa etária, gênero, gostos — vale a pena pesquisar sobre os seus estilos musicais favoritos, se preferem mais filmes do que séries, entre outros.
Veja este vídeo para saber mais:
De posse desses dados, o próximo passo é analisar em qual rede social ela se encontra. Se o seu público-alvo for mais jovem, possivelmente estará no TikTok ou no Instagram, já o público mais adulto costuma se concentrar no Facebook.
Mas por quê esses dados são relevantes? A resposta é fácil: com eles, você saberá qual a melhor rede social para praticar o marketing de guerrilha.
Marketing de guerrilha: exemplos de nichos
Imagine que o público-alvo que você quer atrair para o seu curso online de chocolates finos são mulheres entre 16 a 24 anos, que gostam de animes e preferem doces.
Provavelmente, essas clientes estarão no TikTok. Portanto, a estratégia de marketing digital de guerrilha poderá consistir em pequenos vídeos falando do curso, mostrando o site e o formato das aulas, apresentando um vídeo de cada convidado, entre várias outras opções que exploram a criatividade.
Agora, vamos supor que você ensina a habilidade de copywriting. O seu público-alvo
estará dividido entre homens e mulheres, de 20 a 26 anos, que gostam de escrever e assistem memes no tempo livre.
A criatividade do marketing de guerrilha, portanto, seria bem consumida no Twitter, já que a maioria dos principais memes da atualidade, surgem nesta rede social.
Além desses pequenos detalhes, é importante analisar quais os principais horários que a persona costuma entrar na rede social. De nada adianta publicar vídeos no TikTok e memes no Twitter se o seu público-alvo não estiver conectado naquele momento e ter altas chances de perder os conteúdos.
Uma dica igualmente importante é explorar o marketing de guerrilha de forma consciente, sem fugir dos seus valores e arriscar a sua identidade.
5 exemplos de marketing de guerrilha para se inspirar
Com todas essas dicas, é hora de se inspirar e começar a planejar a sua estratégia de marketing de guerrilha.
Portanto, listamos, a seguir, alguns cases de empresas conhecidas.
Volkswagen
Em 2010, após lançar um novo modelo de carro, a fabricante de automóveis alemã instalou um escorregador em uma estação de metrô, na Alemanha, para dar acesso mais rápido às pessoas.
Enquanto passavam pelo local, elas também filmavam e postavam no Facebook, fazendo com que muitas pessoas acessassem o site da companhia. A Volkswagen, assim, ganhou curtidas massivas na sua página e gerou mais consciência de marca.
KitKat
Sabe aquela vontade de comer um doce enquanto se espera algo? A KitKat apostou nisso e inovou ao pintar um banco de praça, como se ele fosse um chocolate sendo retirado da embalagem. A ação fez parte de várias outras campanhas realizadas em locais públicos.
Provavelmente, muitas pessoas sentiram vontade de comer KitKat após sentarem ou apenas passarem pelo banco, o que pode ter aumentado as vendas da empresa.
Coca-Cola
A Coca-Cola é uma das empresas pioneiras e mais famosas por fazer marketing de guerrilha.
Seja colocando uma máquina de refrigerantes nas universidades ou uma que só funcionava se um casal de namorados se beijassem durante o Dia dos Namorados, nos Estados Unidos. Veja:
Burger King
A rivalidade entre o Burger King (BK) e o McDonalds é de longa data e hoje perdura também pelas redes sociais.
Uma hora ou outra, a disputa entre as empresas até diverte os seus clientes, como quando o BK enviou uma carta aberta em um anúncio no The New York Times, cujo destinatário era o McDonalds, em 2015.
A mensagem para a concorrente propunha uma trégua, unindo os dois principais lanches das empresas, o Whooper e o Big Mac — uma ‘fusão’ chamada McWhooper.
Tal mensagem foi utilizada para celebrar o Dia Internacional da Paz e o lanche seria vendido apenas nesse dia, em uma loja construída entre o BK e o McDonalds.
Netflix
Por último, a empresa de streaming de filmes e séries televisivas, que é bem famosa aqui no Brasil por publicar vários memes sobre o seu serviço, é exemplo de interação marca-cliente. Ela simplesmente interage com os seus fãs na mesma medida em que eles interagem com pessoas comuns pelas redes sociais.
Um dos cases mais comuns foi a divulgação da terceira temporada de Orange Is The New Black.
A campanha de marketing de guerrilha consistiu em pintar a fachada de um prédio na França com as cores da série, transformando a construção em uma fachada de presídio. A Netflix também contratou figurantes para que transitassem pelo local usando os macacões laranjas que as presidiárias utilizavam na série.
https://www.youtube.com/watch?v=dyC6lsZ7l2M&feature=emb_title
Portanto, agora que você conheceu tantos exemplos, é hora de estudar o seu público-alvo, analisar bem os canais de divulgação e atrair novos alunos para os seus cursos online.
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1 comment
serviu demais, explicou tudo.